Foto: Rafael Nogueira
A Cor Púrpura – O Musical, apresentado pelo Ministério do Turismo e pela Bradesco Seguros, iniciou sua temporada em setembro de 2019, fazendo um imenso sucesso de público e crítica, recebendo 73 prêmios e 85 indicações (9 delas ainda não tiveram os resultados divulgados). Com versão musical inédita no Brasil, retorna aos palcos e apresenta temporada no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, após longa pausa causada pela pandemia. O espetáculo tem direção de Tadeu Aguiar e versão brasileira de Artur Xexéo.
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro A Cor Púrpura, que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder e ódio, em um mundo marcado por estruturas e diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. O livro A Cor Púrpura foi lançado em 1982. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar.
Escrito há mais de 35 anos e vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy e Tony, A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai, que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros, lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie e passa a morar com o marido Mister. Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia e Shug entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.
Nesta retomada teatral, o elenco, em sua maioria escolhido por meio de testes, permanece praticamente o mesmo. O espetáculo apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Ester Freitas) e passa a morar com o marido Mister (Wladimir Pinheiro). Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Erika Affonso) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Analu Pimenta (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Hannah Lima (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); Caio Giovani (Grady Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Gabriel Vicente (Bobby Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Renato Caetano (Soldado Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
Ficha técnica: Texto: Marsha Norman Músicas: Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray Versão Brasileira: Artur Xexéo Direção Geral: Tadeu Aguiar Direção Musical: Tony Lucchesi Elenco: Letícia Soares, Wladimir Pinheiro, Flávia Santana, Jorge Maia, Alan Rocha, Ester Freitas, Erika Affonso, Analu Pimenta, Suzana Santana, Cláudia Noemi, Hannah Lima, Caio Giovani, Renato Caetano, Thór Jr, Gabriel Vicente, Leandro Vieira, Nadjane Rocha. Assistência de direção: Flávia Rinaldi Produção de elenco: Marcela Altberg Cenário: Natália Lana Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal Desenho de luz: Rogério Wiltgen Desenho de som: Gabriel D’Angelo Coreografia: Sueli Guerra Assistência de cenografia: Gisele Batalha Assistência de Coreografia: Olívia Vivone Assistência de direção musical: Thalyson Rodrigues Assessoria de imprensa: Morente Forte Mídias sociais: Rafael Nogueira Designer gráfico: Alexandre Furtado Produção executiva: Edgard Jordão Coordenação de produção: Norma Thiré Produção Geral: Eduardo Bakr
Serviço: A Cor Púrpura – O Musical Teatro Sérgio Cardoso - Sala Nydia Licia (Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo, SP) Estreia: 12 de novembro Curta temporada Sessões: Sexta às 20h, sábado às 16h e 20h30 e domingo às 17h Ingressos: R$ 150 (plateia 1), R$ 120 (plateia 2), R$ 90 (balcão 1) e R$ 75 (balcão 2) Vendas: www.sympla.com.br Bilheteria: terça a domingo a partir das 14h Duração: 180 minutos Recomendação: 12 anos Gênero: musical
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